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PROPOSTAS E MODELOS PARA ENEM

TODAS AS PROPOSTAS E MODELOS RELACIONADOS NESTA POSTAGEM SÃO DO AUTOR DO BLOG E NÃO PODEM SER COMERCIALIZADOS EM MATERIAL DIDÁTICO VIRTUAL ...

10 de fev. de 2022

PROPOSTA ENEM: LIBERDADE DE EXPRESSÃO

 

TEMA 1: LIBERDADE DE EXPRESSÃO

 

Leia os textos de apoio:

 

TEXTO 1

Monark e os responsáveis pelo Flow Podcast serão chamados pelas duas promotorias e pela Polícia Civil para explicarem a defesa de que deveria haver um "partido nazista reconhecido pela lei" e que "se um cara quisesse ser antijudeu, eu acho que ele tinha o direito de ser". As declarações foram dadas pelo influencer durante conversa com os deputados federais Kim Kataguiri (DEM-SP) e Tabata Amaral (PSB-SP):

Monark: “Eu acho que o nazista, tinha que ter o partido nazista reconhecido pela lei”. " A questão é, se o cara quiser ser um antijudeu, eu acho que ele tinha o direito de ser.”

O Ministério Público Federal (MPF), em Brasília, também investiga Monark por apologia do nazismo após determinação do procurador-geral Augusto Aras. Mas além do influencer, a Procuradoria apura se Kim cometeu o mesmo crime por entender ele fez declarações de cunho neonazista ao responder a Tabata que a Alemanha não deveria ter criminalizado o nazismo:

Tabata: “Kim, você acha que é errado a Alemanha ter criminalizado o nazismo?”

Kim: “acho!”

Em São Paulo, no entanto, as duas promotorias do Ministério Público estadual vão apurar somente a participação de Monark e o Flow Poadcast no caso de apologia do nazismo. Kim tem foro privilegiado por ser parlamentar.

Ainda na capital paulista, o Grupo Especial de Combate aos Crimes Raciais e de Inteligência (Gecradi) do Ministério Público abriu nesta quarta-feira (9) investigação criminal contra o comentarista Adrilles Jorge por fazer um gesto apontado como saudação nazista durante sua participação num programa da TV Jovem Pan News, na noite de terça (8). O gesto ocorreu após debate sobre as declarações de Monark. Adrilles foi demitido pela empresa após o episódio.

(...)

"A criação de um partido nazista (...) é proibido pelo ordenamento jurídico brasileiro", informa documento do Ministério Público assinado pelos promotores Anna Trotta Yaryd e Reynaldo Mapelli Júnior. "O discurso discriminatório contra judeus excede os limites da liberdade de expressão".

"A liberdade de expressão não comporta discurso de ódio, manifestação de racismo ou a prática de discriminação contra grupos sociais específicos", continua a portaria que determinou a abertura de inquérito cível contra Monark e a Flow Podcast.

https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2022/02/10/monark-e-responsaveis-por-podcast-podem-pagar-indenizacao-e-ate-serem-presos-por-apologia-do-nazismo-na-internet-diz-mp-de-sp.ghtml  (10 de fevereiro de 2022)

 

TEXTO 2



 

TEXTO 3



 

PROPOSTA

 

         Com base na leitura dos textos motivadores e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma culta escrita da língua portuguesa sobre o tema “Limites à liberdade de expressão”. Apresente experiência ou proposta de ação, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

 

            Seu texto deve possuir entre 7 e 30 linhas. Cópias dos textos motivadores serão desconsideradas.



Amplie seu repertório:




19 de jan. de 2021

MODELO ENEM - ESTIGMAS / SAÚDE MENTAL

 

Insano preconceito

Em "Triste Fim de Policarpo Quaresma", obra icônica de Lima Barreto, o protagonista é recolhido à força a uma instituição psiquiátrica por algo considerado abominável: pensar e sentir diferente da dita normalidade. Embora trate-se de uma ficção, seu enredo ilustra os danos que infelizmente o estigma de ser tachado de louco provoca em um indivíduo. Isso porque quem sofre com transtornos mentais muitas vezes é excluído simbólica ou literalmente do convívio saudável com a sociedade, ferindo-se um dos princípios fundamentais dos Direitos Humanos, a dignidade como pessoa.

Nesse sentido, apesar de, nas últimas décadas, a Psicologia, a Psiquiatria e a Farmacologia terem se desenvolvido no conhecimento e no tratamento da ansiedade, da síndrome do pânico, da depressão, da bipolaridade e de outros transtornos, por exemplo, não raro esses mesmos diagnósticos são utilizados pejorativamente pelo vulgo da população e até pela mídia para rotular pessoas como antes se fazia de modo mais genérico. Assim, a antiga camisa de força, a lobotomia e as agressões praticadas nos manicômios de outrora deixam um rastro simbólico de violências de outros tantos matizes na atualidade.

Sob mesmo viés, o Brasil, não obstante sua chamada Constituição Cidadã, dispõe ainda de clínicas clandestinas mantidas em funcionamento, uma vez que parentes de pessoas com determinados transtornos, desconhecendo a existência de terapêuticas adequadas e todo o potencial de melhora que subjaz a qualquer indivíduo, rendem-se ao estigma da "loucura", para a qual mesmo os tratamentos mais desumanos seriam válidos. Desse modo, a desinformação e preconceito vitimam milhares de pacientes não só pela discriminação que sofrem mas também pela criminosa qualidade do tratamento que recebem.

Evidencia-se, portanto, a relevância de se propagar informação verdadeira e aprofundada acerca da Saúde Mental no país. Para tanto, o Ministério e secretarias de Saúde devem investir em campanhas a respeito dos transtornos mentais e a terapêutica adequada de tratamento. Somado a isso, o trabalho dos CAPS – Centro de Atenção Psicossocial – deve ser fortalecido, enquanto instituições psiquiátricas de internação precisam ser rigorosamente fiscalizadas. Somente assim, o preconceito, a discriminação e a violência poderão ser substituídos pela tão necessária e urgente humanidade.


Prof. Leo

@prof.leo.cassanho

www.lousamagica.blogspot.com

11 de jan. de 2021

PROPOSTA: GUERRA DE MEMÓRIAS

 

PROPOSTA - TEXTO DISSERTATIVO - GUERRA DE MEMÓRIAS

Leia os textos a seguir e faça o que se pede.

 

TEXTO 1

 

‘Guerra de memórias’ é travada no prédio do Dops

 

Fenômeno descrito em dissertação opõe ex-presos políticos e agentes do regime militar

 

Débora Raiza Rocha

 

            No dia em que o Departamento de Ordem Política e Social de Minas Gerais (Dops-MG) foi extinto, em 1989, representantes de movimentos sociais reuniram-se na porta do prédio da Avenida Afonso Pena, em Belo Horizonte, para promover o fechamento simbólico da instituição. Diretamente vinculado a denúncias de violações de direitos humanos durante a ditadura civil-militar, iniciada em 1964 e que duraria 21 anos, o Dops tornava-se, então, o foco de uma disputa por memória que opõe ex-presos políticos e familiares de dissidentes mortos e desaparecidos e agentes que negam práticas como o encarceramento e a tortura.

            Esse processo foi estudado pela historiadora Débora Raiza Rocha, que concluiu mestrado em dezembro do ano passado, na Fafich. Segundo ela, após 1985, já na vigência da democracia, o prédio seguiu abrigando violações aos direitos humanos. “Sempre houve uma guerra de narrativas, e as estratégias de negação variavam da limitação do acesso à informação à ocultação de provas, passando por mudança de pautas de debate e pela utilização de eufemismos na referência aos episódios denunciados”, explica Débora Raiza.

 

https://ufmg.br/comunicacao/noticias/guerra-de-memorias-e-travada-no-antigo-predio-do-dops

 

 

TEXTO 2

 

            A cúpula das Forças Armadas sempre marcou de forma solene a derrubada do governo João Goulart (Jango) em 1964. E não será diferente neste 31 de março, quando transcorrem 55 anos do golpe que levou os militares ao poder por 21 anos. A diferença está em que, pela primeira vez desde o fim do regime militar, a homenagem é estimulada pelo presidente da República. Mais do que isso. Não só Jair Bolsonaro, um capitão reformado do Exército, vê razões para comemorar, como também vários civis que o elegeram, algo raro anos atrás.

            A líder do governo na Câmara dos Deputados, a jornalista Joice Hasselmann (PSL-SP), saudou nos últimos dias o 31 de março como "a retomada de uma narrativa verdadeira de nossa história". É uma mudança de discurso, já que anos atrás ela criticava as mortes ocorridas durante a ditadura militar.

            Ativistas de direita decidiram usar o dia para fazer propaganda. Neste domingo (31), deve ser lançado pela produtora Brasil Paralelo o documentário 1964 – O Brasil Entre Armas e Livros. Sob o tema Ditadura, Regime Militar ou Revolução?, que prega que ocorreu uma contrarrevolução. A produtora apresenta depoimentos de quem pretende acabar com o que chama de "visão deturpada" sobre o regime militar, como o do escritor Olavo de Carvalho e o do deputado federal Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PSL-RJ), descendente da família imperial. Contrarrevolução é o mesmo termo usado pela cúpula das Forças Armadas para definir o que ocorreu em 1964, com a diferença de que os militares preferem agir com discrição e pouca celebração. O ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, determinou uma ordem do dia (texto para celebração) para explicar por que os militares derrubaram o governo. Foi, segundo o documento, um ato para por fim ao caos e evitar uma guerra civil.

            É a mesma opinião de Carlos Alberto dos Santos Cruz, ministro da Secretaria de Governo, mas o general não vê necessidade de revisão histórica: — Temos de mostrar a verdade para a sociedade, mas é passado. Faz parte do contexto daquela época, não da atual.

            Santos Cruz, Azevedo e outros militares do governo não negam que houve centenas de mortos e desaparecidos na disputa deflagrada pelas Forças Armadas para reprimir as guerrilhas de esquerda. Segundo o relatório final da Comissão Nacional da Verdade (CNV), o período deixou 434 mortes e mais de 200 desaparecidos.

            O que a cúpula das Forças Armadas pretende é lembrar que integrantes da esquerda armada também foram responsáveis por sangue derramado. Na conta dos militares, 117 pessoas (a maioria servidores da Segurança Pública) foram mortas.

            O vice-presidente Hamilton Mourão, general da reserva, pregou conciliação ao admitir que "houve vítimas de ambos os lados" durante o regime militar. A incógnita é se Bolsonaro terá o mesmo discurso apaziguador. É entusiasta da ideia de que não houve ditadura e sim uma guerra, vencida pelos militares. A cada 31 de março, promove homenagem à derrubada de Jango.

 

              Mourão deixou o Comando Militar do Sul em 2016 e, na despedida, lembrou que saía do cargo num dia 31 de março. "Grande data!", celebrou o general, para desagrado da então presidente Dilma Rousseff. Soou como provocação a Dilma, ex-militante de esquerda presa pelo regime militar. Em 2011, quando presidente, ela determinara que fossem proibidas nos quartéis as homenagens ao golpe de 1964.

            O estopim para a determinação foi o anúncio de que o general mais prestigiado no seu governo, Augusto Heleno, tinha preparado uma palestra intitulada "A Contrarrevolução que Salvou o Brasil" para ser lida em um evento na data. A fala foi vetada pelo então ministro da Defesa, Nelson Jobim. Hoje, Augusto Heleno é braço direito do presidente Bolsonaro e ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).

A ordem de Bolsonaro ganhou repercussão internacional. Na sexta-feira, o Instituto Vladimir Herzog e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) enviaram à Organização das Nações Unidas (ONU) denúncia contra o presidente por tentar "modificar a narrativa histórica do golpe que instaurou uma ditadura militar".

            Além disso, um grupo de mais de cem intelectuais mundiais assinou carta pública de repúdio à determinação. O manifesto foi incluído no mandado de segurança que está sob relatoria do ministro Gilmar Mendes, no Supremo Tribunal Federal (STF), e pede a suspensão das comemorações — o ministro negou o pedido por entender não ser o foro competente.

(…)

https://www.nsctotal.com.br/noticias/bolsonaro-e-militares-tentam-reescrever-historia-sobre-1964

 

 PROPOSTA

 

Escreva um texto dissertativo-argumentativo no qual você aborde o seguinte tema: O efeito das narrativas históricas no imaginário de um povo.

 Utilize entre 10 e 30 linhas.

PROPOSTA: VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA

PROPOSTA: VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA 


Leia o texto a seguir e faça o que se pede.

 

Violência obstétrica, uma forma de desumanização das mulheres

 

O fenômeno é muito mais comum do que a novidade da palavra parece sugerir: são muitas as mulheres que ignoram ter sofrido com isso

 

Debora Diniz

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            A expressão “violência obstétrica” ofende médicos. Dizem não existir o fenômeno, mas casos isolados de imperícia ou negligência médicas. O que aconteceu com a brasileira Adelir Gomes, grávida e forçada pela equipe de saúde a realizar uma cesárea contra sua vontade, dizem ser um caso extremo, escandalizado pelas feministas como de violência obstétrica. Não é verdade. A violência obstétrica se manifesta de várias formas no ciclo de vida reprodutiva das mulheres. Em cada mulher insultada verbalmente porque sente dor no momento do parto ou quando não lhe oferecem analgesia. Na violência sexual sofrida em atendimento pré-natal ou em clínicas de reprodução assistida. No uso de fórceps, na proibição de doulas ou pessoas de confiança na sala de parto. Na cesárea como indicação médica para o parto seguro. A verdade é que a violência obstétrica é uma forma de desumanização das mulheres.

            A Venezuela foi o primeiro país a regulamentar legalmente a “violência obstétrica” como “apropriação do corpo das mulheres e do processo reprodutivo pelas equipes de saúde por tratamentos desumanos”. A violência obstétrica reduz as mulheres ao processo reprodutivo: a um útero que se reproduz ou se recupera da reprodução. O fenômeno é muito mais comum do que a novidade da palavra parece sugerir: são muitas as mulheres que ignoram ter sofrido violência obstétrica, tamanha a naturalização dos maus tratos aos seus corpos. É comum as mulheres reescreverem suas histórias de parto e puerpério como de violência baseada em gênero após ouvirem a palavra violência obstétrica. É um coro de testemunho sobre o qual há carência de vocabulário.

(…)

https://brasil.elpais.com/brasil/2019/03/21/opinion/1553125734_101001.html

 

 

PROPOSTA 1

 

Produza um texto dissertativo-argumentativo sobre o tema: Como combater a violência obstétrica no país?

Utilize entre 10 e 30 linhas.

 

PROPOSTA 2 - ARTIGO DE OPINIÃO

 

Produza um texto dissertativo em tom provocativo e original, no qual você explore recursos como marca de personalidade, interlocução e problematização do senso comum a respeito do tema desenvolvido no texto de apoio. Confira um título original a seu texto, que deverá ser publicado em um dos jornais de sua cidade.

Utilize entre 15 e 25 linhas.

PROPOSTA: SOCIEDADE DO CANSAÇO

 PROPOSTA DE DISSERTAÇÃO - SOCIEDADE DO CANSAÇO


Leia o texto de apoio e produza o que se pede:

 

 

Por que vivemos na sociedade do cansaço

 

Cesar Gaglioni

 

            Para o coreano Byung-chul Han, a contemporaneidade é marcada por um excesso de positividade que culmina nas mais diversas patologias psicológicas

 

            Em 2013, uma pesquisa realizada pelo Ibope demonstrou que 98% dos brasileiros se sentem cansados mental e fisicamente. Os jovens de 20 a 29 anos representam a maior fatia dos exaustos. A tendência aparece em outros lugares. De acordo com o Conselho Nacional de Segurança dos Estados Unidos de 2015, 43% dos trabalhadores do país dormem menos do que o período recomendado pela Fundação Nacional do Sono, ONG americana que promove a conscientização pública da importância do sono e dos distúrbios decorrentes da falta dele.

            O filósofo sul-coreano Byung-chul Han se debruçou sobre o tema da exaustão e produziu o ensaio “Sociedade do cansaço”, publicado no Brasil em formato de livro pela editora Vozes. No texto, Han argumenta que cada época possui epidemias próprias, como as doenças bacteriológicas e virais que marcaram o século 20. Para ele, as patologias neurais definem o século 21 – e todas elas surgem a partir de um denominador comum: o excesso de positividade. Para Han, os males da alma surgem de um excesso de positividade presente em todas as esferas da sociedade contemporânea. Nesses discursos, predominam as mensagens de ação produtiva e as ideias de que todas as metas são alcançáveis. (...) De acordo com o filósofo, o excesso de positividade presente na contemporaneidade culmina na criação de uma “sociedade do desempenho”, um cenário em que a produtividade se torna um norte para os indivíduos. Han afirma que a sociedade do desempenho seria um contraponto à sociedade disciplinar postulada pelo filósofo francês Michel Foucault no século 20. Na sociedade disciplinar de Foucault, o indivíduo é vigiado constantemente, estando sujeito às normas locais e às punições decorrentes de qualquer tipo de desvio de conduta. “A sociedade do século 21 não é mais a sociedade disciplinar, mas uma sociedade do desempenho. Também seus habitantes não se chamam mais ‘sujeitos da obediência’. São empresários de si mesmos. (...) No lugar de proibição, mandamento ou lei, entram projeto, iniciativa e motivação. A sociedade disciplinar ainda está dominada pelo não. Sua negatividade gera loucos e delinquentes. A sociedade do desempenho, ao contrário, produz depressivos e fracassados.

            Mesmo parecendo contraditórias, Han acredita que as duas premissas se complementam de certa forma. Para ele, o sujeito do desempenho é mais rápido e produtivo do que o indivíduo obediente, mas o poder se transforma em uma espécie de dever. “O poder eleva o nível de produtividade que é intencionado através da técnica disciplinar, o imperativo do dever”, afirma. (...)    O cansaço de ser si mesmo (...) surge da pressão por sempre ser autêntico e produtivo, bem como da ideia difundida nos mais diversos ambientes de que nada é impossível e tudo só depende da força de vontade individual. Para Han, o cansaço de si mesmo (...) culmina numa autoexploração do indivíduo, que se entrega ao excesso de trabalho munido de um sentimento de liberdade.

            Byung-chul Han também argumenta que o excesso de positividade que causa a fadiga geral se manifesta a partir de um excesso de estímulos. O multitasking, a habilidade de realizar múltiplas tarefas ao mesmo tempo, é uma das formas do excesso de estímulos. A principal consequência disso para o autor é a perda do aprofundamento contemplativo do ser humano, com os indivíduos desenvolvendo “uma atenção ampla, mas rasa, que se assemelha à atenção de um animal selvagem”. A inquietação decorrente do excesso de estímulos gera uma aversão ao tédio na sociedade, criando um cenário em que as atividades são buscadas constantemente. (...)

 

Link para matéria: https://www.nexojornal.com.br/expresso/2019/08/27/Por-que-vivemos-na-sociedade-do-cansa%C3%A7o-segundo-este-fil%C3%B3sofo

 

PROPOSTA 1 - ESTILO ENEM

Com base na leitura dos textos motivadores e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma culta escrita da língua portuguesa sobre o tema “Desafios para um estilo de vida equilibrado e menos competitivo”. Apresente experiência ou proposta de ação, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
         Seu texto deve possuir entre 7 e 30 linhas. Cópias dos textos motivadores serão desconsideradas

PROPOSTA 2- RESUMO

Produza um texto no qual você apresente o conteúdo principal da matéria publicada no Jornal Nexo, utilizando-se de paráfrases e sem copiar nenhum trecho do texto original. Em seu texto deverão constar informações que permitam ao leitor encontrar o texto original caso desejado. Utilize entre 8 e 12 linhas.

 

 PROPOSTA 3 - CARTA DE LEITOR

 

Escreva ao Jornal Nexo uma carta, apresentando-se como Leitor. Mencione ter lido a matéria sobre Sociedade do Cansaço e exponha seu pensamento a respeito do tema. Procure complementar, relativizar ou contrapor-se ao tema, valendo-se de argumentos e exemplos consistentes. Seu texto, sem contar a estrutura de carta, deve possuir entre 15 e 20 linhas.


PROPOSTA DE DISSERTAÇÃO: CULTURA DO CANCELAMENTO

 

TEMA: CULTURA DO CANCELAMENTO

Leia os textos de apoio:

Texto 1

O movimento hoje conhecido como "cultura do cancelamento" começou, há alguns anos, como uma forma de chamar a atenção para causas como justiça social e preservação ambiental. Seria uma maneira de amplificar a voz de grupos oprimidos e forçar ações políticas de marcas ou figuras públicas.

Funciona assim: um usuário de mídias sociais, como Twitter e Facebook, presencia um ato que considera errado, registra em vídeo ou foto e posta em sua conta, com o cuidado de marcar a empresa empregadora do denunciado e autoridades públicas ou outros influenciadores digitais que possam amplificar o alcance da mensagem. É comum que, em questão de horas, o post tenha sido replicado milhares de vezes.

A cascata de menções a uma empresa costuma precipitar atitudes sumárias para estancar o desgaste de imagem, sem que a pessoa sob ataque possa necessariamente se defender amplamente.

O cancelamento é diferente da trollagem típica de internet, eventualmente com insultos coordenados, frequente em disputas de opinião entre usuários das redes. O "cancelamento" é um ataque à reputação que ameaça o emprego e os meios de subsistência atuais e futuros do cancelado. Extremamente frequente nos Estados Unidos, ela hoje abate personalidade, mas também anônimos.

Texto 2



PROPOSTA 1 - ESTILO ENEM

Com base na leitura dos textos motivadores e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma culta escrita da língua portuguesa sobre o tema “Cultura do Cancelamento: justiça nas redes ou despotismo de opinião?”. Apresente experiência ou proposta de ação, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
         Seu texto deve possuir entre 7 e 30 linhas. Cópias dos textos motivadores serão desconsideradas


PROPOSTA 2 

Com base na definição de "cultura do cancelamento", redija um texto dissertativo, entre 15 e 25 linhas, no qual você responda a pergunta a seguir.

"A cultura do cancelamento" é um mal necessário para se combater discursos que não se alinham com ideais democráticos e éticos de uma sociedade mais justa?"

Dê um título a seu texto.

PROPOSTA DE DISSERTAÇÃO - MERITOCRACIA

 PROPOSTA
 
Redija um texto dissertativo-argumentativo manifestando seu posicionamento sobre o tema dos textos a seguir. Você não deve citar dados dos textos de apoio.
Seu texto deve possuir um título original e ser escrito entre 15 e 30 linhas.

MERITOCRACIA: JUSTIÇA OU INJUSTIÇA SOCIAL?
 
Meritocracia é igualdade de condições e não de oportunidades. Quando se pensa em igualdade de condições, nós podemos pensar nas condições reais de vida, a classe social, a realidade concreta das pessoas para a sobrevivência digna e capaz de disputar espaço, melhores empregos e qualidade de vida dentro de uma sociedade capitalista. Se forem igualitárias as condições de vida, eu posso dizer que estamos apontando para a meritocracia em seu conceito justo. Caso contrário, não há meritocracia alguma. O que há é a falácia neoliberal da igualdade de oportunidades; é o privilégio de classe social mascarado, muito comum no Brasil. Por isso, se quiserem falar de meritocracia, falem de igualdade de condições e não igualdade de oportunidades, senão o mérito deixa de existir. Se dois pilotos, perfilados lado a lado, correrem, quem vai vencer, o que pilota um Fusca ou uma Ferrari?
 
Adaptado de: http://www.blogdealtaneira.com.br/2018/07/meritocracia-e-igualdade-de-condicoes-e.html/acesso em 18.10.19.
 
Entenda por que remuneração deve ser sempre atrelada a resultado. Meritocracia na veia! A meritocracia é uma questão lógica. Entende-se que quem trabalha mais deve ser premiado pelo feito, pois do contrário haverá falta de incentivo e uma tendência natural para que prevaleça sempre a lei do mínimo esforço. Na realidade, esse modelo de trabalho visa a organizar a empresa de modo a garantir que as pessoas mais eficientes sejam recompensadas e tenham oportunidade de crescimento ou até mesmo sociedade no negócio. O resultado disso é bom para empresa e para o funcionário, pois ambos aumentam suas receitas.
 
Adaptado de: https://blog.betalabs.com.br/entenda-porque-remuneracao-deve-ser-sempre-atrelada-a-resultado-meritocracia-na-veia/acesso em 18.10.19.

29 de dez. de 2020

PROPOSTA: TRANSFORMAÇÃO DA EDUCAÇÃO NO BRASIL

 

PROPOSTA: TRANSFORMAÇÃO DA EDUCAÇÃO NO BRASIL

         

            Os currículos nacionais de Educação no Brasil estão prestes a mudar. Eles serão regidos pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que é o documento que determina os direitos de aprendizagem de todo aluno cursando a Educação Básica no Brasil. A Base possui 10 Competências Gerais que operam como um “fio condutor”.

            Essas competências devem ser desenvolvidas pelos estudantes ao longo de todos os anos da Educação Básica e, por isso, permeiam cada um dos componentes curriculares, das habilidades e das aprendizagens essenciais especificadas no documento da BNCC, além daqueles que serão inseridos nos currículos locais.

 

 TEXTO 1

 

            Se você não sabe o que é ou não ouviu falar no termo educação financeira, fique tranquilo. Infelizmente, esse tema não é muito bem trabalhado no Brasil. Por exemplo, não aprendemos sobre finanças pessoais ou até empreendedorismo nas escolas. Em alguns países, disciplinas como essas fazem parte da grade curricular obrigatória dos estudantes há tempos.

            Como consequência, não temos bons índices sobre o assunto por aqui. Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), em janeiro de 2020 65,3% da população brasileira estava endividada.

            Além disso, menos de 2% da população investe na Bolsa. Ou seja, o brasileiro não está acostumado com investimentos mais arrojados.

            Por isso, é importante cada vez mais compartilhar informações de confiança sobre o assunto. Quanto mais gente mais bem formada, melhor será para a economia brasileira.

 

O que é educação financeira?

 

            A educação financeira é muito mais do que apenas saber economizar o dinheiro. Ela consiste em práticas que tem o objetivo de trazer qualidade de vida tanto no presente quanto no futuro. Ela ensina a construir um planejamento financeiro que visa o bem-estar.

            Assim, você consegue dominar o seu dinheiro e tem mais consciência do que fazer com ele. Claro que economizar, cortar gastos desnecessários, investir e aumentar seu montante é importante. Mas não se trata apenas disso.

            A educação financeira envolve fatores financeiros e emocionais, como se questionar se a compra ou aquisição de terminado produto ou serviço realmente é necessária no momento. Assim, você consegue controlar melhor os seus gastos e planejar a vida com mais tranquilidade.

 

            É importante ter em mente algumas questões, como:

 

            Eu faço compras por necessidade ou por emoção?

            Consigo controlar meu dinheiro, ou deixo ele guiar minhas escolhas?

            Tenho dívidas ou todas minhas contas estão em dia?

            Essas questões podem ser guias para você começar sua educação financeira. Lembre-se sempre que você deve controlar o dinheiro, e não o contrário. E saber o que fazer com ele é o próximo passo.

 

            Portanto, a educação financeira é o ato de conseguir controlar o dinheiro no tempo, melhorando sua qualidade de vida e conseguindo se planejar financeiramente para alcançar o que se deseja.

 

 TEXTO 2

 

Quais são as 10 Competências Gerais da Base Nacional Comum Curricular?

 

As 10 Competências Gerais da Base Nacional Comum Curricular acompanham o desenvolvimento dos alunos desde a Educação Infantil até o Ensino Médio. Vamos conhecê-las?

 

1. Conhecimento

2. Pensamento científico, crítico e criativo

3. Repertório cultural

4. Comunicação

5. Cultura digital

6. Trabalho e projeto de vida:

 

Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais, apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.

 

7. Argumentação

8. Autoconhecimento e autocuidado

9. Empatia e cooperação

10. Responsabilidade e cidadania

 

Na prática, como funciona?

 

Todas as competências indicam o que deve ser aprendido pelos estudantes (o objetivo é identificado por verbos infinitivos que iniciam as descrições), do mesmo modo que especificam com que finalidade determinada competência deverá ser desenvolvida, elucidando a sua importância para a formação do estudante ao longo da Educação Básica.

 

https://sae.digital/base-nacional-comum-curricular-competencias/?utm_source=google&utm_medium=cpc&utm_campaign=[*]%20DSA~DSA&gclid=CjwKCAiAxKv_BRBdEiwAyd40NxXbO1fLcfTz8pf_5Y6rGbVKOD1jxuxkPaDR2I9xKPsW90TXySe1xBoCAV0QAvD_BwE

 

PROPOSTA

 

Com base na leitura dos textos motivadores e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma culta escrita da língua portuguesa sobre o tema “A Educação no Brasil precisa se transformar?”. Apresente experiência ou proposta de ação, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.    Seu texto deve possuir entre 7 e 30 linhas. Cópias dos textos motivadores serão desconsideradas.

PROPOSTA: CRENÇA VS. CIÊNCIA

 

PROPOSTA – CRENÇA VS. CIÊNCIA

 

TEXTO 1

        

         O relacionamento entre Ciência e Religião remonta à Antiguidade. Desde o momento em que o homem começou a adquirir conhecimento sobre o que chamamos ‘realidade’, muitas foram as críticas e compatibilizações entre um pensamento que transcende o natural e aquele que o considera seu limite. A ciência é, certamente, o conhecimento mais elaborado que o homem já construiu e tem prevalecido sob outras formas, como aqueles de origem sensorial, espiritual ou mesmo o filosófico. A Religião (entendida como as crenças, práticas e expressões dos principais grupos humanos ao longo da história) aponta para outras fontes de explicação, a saber, deuses e seres espirituais.

         As relações que se estabeleceram entre esses dois campos podem ser divididos em três posicionamentos: isolamento, conflito inevitável e compatibilidade. A primeira nos levaria a considerar que Ciência e Religião não disputam sobre nenhuma verdade. Enquanto a ciência teria o propósito de nos informar sobre o mundo natural, teríamos experiências religiosas como fonte de sentido para a atuação de Deus no mundo.

https://www.infoescola.com/filosofia/ciencia-e-religiao/

 

TEXTO 2

 

Ao longo dos últimos anos, o Brasil percebeu uma queda de cobertura vacinal do calendário básico de imunização. No ano passado, nenhuma das vacinas básicas teve meta alcançada pela primeira vez. Especialistas apontam que há vários motivos para isso. Um deles é a disseminação de informações falsas pelo movimento antivacina —e que vem ganhando força no país. Uma prova disso é que 75% das pessoas afirmaram na última pesquisa Datafolha, de outubro, que queriam se vacinar contra a covid-19. Ou seja, um em cada quatro brasileiros não sabe se vai ou não quer tomar a imunização. Em agosto, o percentual que apontou que queria tomar vacina era de 89%....

         Por meio de canais na internet, vídeos usam argumentos que colocam dúvida desde a segurança das vacinas, até questionamentos sobre outros "métodos naturais" que evitariam doenças. Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (26) mostra que canais no YouTube ajudam a veicular essas informações falsas. O estudo foi feito por pesquisadores da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e da Universidade da Califórnia Berkeley, nos Estados Unidos, publicado na revista Frontiers in Communication. No trabalho, eles localizaram 158 vídeos sobre vacinas com mais de 10 mil visualizações, interações e conexão com outros vídeos da rede.

https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2020/10/29/movimento-antivacina-avanca-online-por-que-ele-e-ameaca-a-saude-publica.htm

 

Redija uma dissertação argumentativa defendendo um ponto de vista sobre o tema “Os limiares entre crença e ciência: produtivos ou nocivos à geração de conhecimento?”. Lembre-se de planejá-la com cautela, delimitando um ponto de vista claro e procurando sustentá-lo por meio de raciocínios lógicos consistentes e exemplos a eles conectados, primando pela coesão e coerência. Estabelecer relações, como a de causa e consequência, por exemplo, poderá contribuir para a organização do conteúdo. Além disso, cumpra os seguintes critérios:

• dê um título ao texto;

• respeite o mínimo de três e o máximo de cinco parágrafos;

• evite paráfrases em excesso ou cópias dos textos de apoio para

não zerar sua redação;

• respeite o mínimo de 22 e o máximo de 30 linhas.

PROPOSTA: INVASÃO DE PRIVACIDADE OU PROTEÇÃO?

 PROPOSTA: INVASÃO DE PRIVACIDADE OU PROTEÇÃO?

  

TEXTO 1

 

Proteção ou invasão de privacidade: os pais devem olhar os celulares de seus filhos?

          

            As crianças e os jovens do século XXI já nasceram na chamada “Era Digital”, o que faz com que eles fiquem imersos no universo dos smartphones e tablets. Porém, esses aparelhos não fariam o mesmo sucesso se não fosse a conexão com a internet. A junção desses dois recursos tecnológicos – internet e dispositivos móveis – mudou a maneira de interação entre os jovens e também os seus comportamentos e hábitos.

            Segundo pesquisa realizada pela TIC Domicílios, do CETIC.br, de todos os jovens brasileiros de 10 a 17 anos, 77% acessam a internet — o equivalente a 20,5 milhões de pessoas no país. Dos usuários entre nove e 17 anos, 81% utilizam a rede todos os dias ou quase todos os dias.

            Diante dessa transformação intensificada na última década, os pais receberam mais um desafio na difícil missão de educar os seus filhos. Hoje, uma das perguntas mais recorrentes entre as famílias é: olhar o celular do meu filho é uma forma de proteção ou invasão de privacidade?

            Há quem acredite que essa iniciativa dos pais é, na verdade, uma medida de segurança devido aos inúmeros casos de crimes e assédios digitais. Porém, há pessoas que não concordam com essa atitude, pois acreditam que os pais que decidem olhar os celulares dos seus filhos não mantêm uma relação de confiança com os jovens.

            Esse é um assunto que gera opiniões distintas, por isso, neste artigo, iremos apresentar dicas de como acompanhar a presença online dos filhos sem que seja necessário invadir a privacidade do jovem. Confira!

 

            Conheça os perigos que o seu filho pode estar exposto

 

            O ambiente online costuma ser um local utilizado pelos jovens para interação com os amigos. Porém, dentro desses grupos e redes sociais podem ocorrer a versão virtual do tão conhecido bullying, o chamado cyberbullying. Por não estarem cara a cara com a vítima, os jovens se sentem mais confiantes para fazerem piadas e brincadeiras mau gosto, visando ofender um ou mais colegas.

            Além disso, há também os problemas de exposição da intimidade, os assédios vindos de adultos, crimes cibernéticos e questões relacionadas à pedofilia.

 

http://www.marupiara.com.br/protecao-ou-invasao-de-privacidade-os-pais-devem-olhar-os-celulares-de-seus-filhos/

 

 

TEXTO 2

 

No dicionário, negligência quer dizer desleixo, descuido, desatenção, menosprezo, preguiça, indolência. Mas nem o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) nem o Código Penal tipificam a negligência familiar.

 

Segundo especialistas, a negligência pode ser entendida como uma situação de constante omissão para com a criança ou adolescente que coloque em risco seu desenvolvimento.

 

Direitos fundamentais

 

O que diz a Constituição Federal:

 

Art. 227 - É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.

 

O que diz o ECA:

 

Art. 5º - Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais.

 

http://g1.globo.com/brasil/noticia/2014/04/entenda-o-que-e-negligencia-familiar.html

 

PROPOSTA

 

Com base na leitura dos textos motivadores e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma culta escrita da língua portuguesa sobre o tema “Proteção ou invasão de privacidade: os pais devem olhar os celulares de seus filhos?”. Apresente experiência ou proposta de ação, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.    Seu texto deve possuir entre 7 e 30 linhas. Cópias dos textos motivadores serão desconsideradas.

PROPOSTAS: VOTO OBRIGATÓRIO

 

PROPOSTAS SOBRE VOTO OBRIGATÓRIO

Leia os textos de apoio.

 

TEXTO 1

I – ARGUMENTOS FAVORÁVEIS AO VOTO OBRIGATÓRIO

 

Os principais argumentos sustentados pelos defensores do voto compulsório podem ser resumidos nos seguintes pontos, a saber:

 

a) o voto é um poder-dever;

 

b) a maioria dos eleitores participa do processo eleitoral;

 

c) o exercício do voto é fator de educação política do eleitor;

 

d) o atual estágio da democracia brasileira ainda não permite a adoção do voto facultativo;

 

e) a tradição brasileira e latino-americana é pelo voto obrigatório;

 

f) a obrigatoriedade do voto não constitui ônus para o País, e o constrangimento ao eleitor é mínimo, comparado aos benefícios que oferece ao processo político-eleitoral.

 

 

II – ARGUMENTOS FAVORÁVEIS AO VOTO FACULTATIVO

 

Os adversários do voto obrigatório refutam tais ideias acima com os seguintes argumentos:

 

a) o voto é um direito e não um dever;

 

b) o voto facultativo é adotado por todos os países desenvolvidos e de tradição democrática;

 

c) o voto facultativo melhora a qualidade do pleito eleitoral pela participação de eleitores conscientes e motivados, em sua maioria;

 

d) a participação eleitoral da maioria em virtude do voto obrigatório é um mito;

 

e) é ilusão acreditar que o voto obrigatório possa gerar cidadãos politicamente evoluídos;

 

f) o atual estágio político brasileiro é propício ao voto facultativo;

 

https://www12.senado.leg.br/publicacoes/estudos-legislativos/homeestudoslegislativos#/textos_discussao/TD6-PauloHenriqueSoares.pdf

 

 

TEXTO 2

 

            A maioria dos brasileiros é contrária à obrigatoriedade do voto atualmente em vigor no país, aponta levantamento nacional feito pelo Datafolha.

            Segundo o instituto, 56% dos entrevistados são contrários à obrigação de comparecer às urnas, ante 41% que se dizem favoráveis a esse dever. Não soube responder 1% dos entrevistados, e outro 1% se disse indiferente a respeito.

            A margem de erro na pesquisa, feita de 8 a 10 de dezembro, é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. Foram ouvidos 2.016 brasileiros adultos que possuem telefone celular de todas as regiões brasileiras.

            A taxa de rejeição à obrigatoriedade do voto é inferior ao pico registrado na pesquisa anterior do instituto, de 2015, quando atingiu 66%. Em levantamentos feitos ao longo de 2014, ano eleitoral, os eleitores contrários também eram maioria.

 

https://www.folhape.com.br/politica/maioria-e-contraria-ao-voto-obrigatorio-no-brasil-aponta-datafolha/166886/

 

 

PROPOSTA 1

 

Produza um texto entre 15 e 25 linhas, no qual você proponha estratégias para engajar o envolvimento consciente das pessoas no processo de eleições para cargos eletivos do Legislativo e do Executivo no Brasil.

Dê um título a seu texto.

 

PROPOSTA 2

 

Produza uma Carta de Leitor ao jornal de sua cidade por meio da qual você defenda uma opinião favorável ou desfavorável ao voto obrigatório. Seu posicionamento ideológico deve ser claro e seus argumentos devem ser consistentes.

Sem considerar a estrutura obrigatória de carta, seu texto deve ter entre 15 e 20 linhas.

 

PROPOSTA 3 – ESTILO ENEM

 

Com base na leitura dos textos motivadores e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma culta escrita da língua portuguesa sobre o tema “Voto obrigatório: coerção a um direito?”. Apresente experiência ou proposta de ação, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.    Seu texto deve possuir entre 7 e 30 linhas. Cópias dos textos motivadores serão desconsideradas.

QUIZ: POR QUE OU POR QUÊ?

Havendo dificuldade em visualizar o quiz, clique no link abaixo: